O primeiro conto ficcional da série "Animais Sociais" que pretendo escrever ao longo de 2015. Trata-se de literatura fantástica, logo irreal, fruto dos desvarios de minha mente insana que se põe a fantasiar sobre lugares e personagens absurdos. Portanto, uma eventual semelhança com a realidade material de nossos dias terá sido obra do acaso. Acredito ser impossível a existência dos personagens que crio, ainda mais numa cidade tão avançada sócio-culturalmente como Recife, vanguardista que só ela. Boa leitura!
O Homem de Vitrúvio Pós-Moderno: O Homem sem Falo. Edição de imagem por Eládio Ferreira. |
Sou
um idiota e tudo o que faço é querer e precisar de coisas. – Chuck
Palahniuk
Ah,
o espelho... Essa tênue lâmina e seu raro poder de nos por diante de nós
mesmos, como se saíssemos de nossos corpos para que, num breve instante, percebêssemos
em terceira pessoa a realidade imutável das coisas que nos cercam e a nossa
existência objetiva no mundo dos homens. Sua sinceridade implacável desnuda as
ilusões que cultivamos. Assim, inteiramente nu diante do espelho do quarto,
nosso herói experimentava novamente a angústia da verdade. Depois de vasculhar
minuciosamente os objetos de seus aposentos e de sentir orgulho de possuí-los,
numa espécie de ritual de autocomiseração, sua atenção se voltava para seu
corpo. Como lhe envaidecia sua forma física, fruto de anos de malhação e Whey Protein. As pernas finas, mas
definidas, seus braços musculosos, seu abdômen firme, seu peitoral trabalhado;
todas essas qualidades que julgava possuir, e que considerava dignas dos mais
elevados valores humanos, muito lhe agradavam. Mas, ao final da sondagem, havia
sempre a dura realidade que o espelho não escamoteava em cerimônias e
eufemismos: um pau pequeno, ínfimo, ridículo que lhe roubava toda a paz de
espírito. Ao contrário das outras vezes, porém, o desespero levou-o à aventura
que irei contar agora.
Saiu
de seu quarto e foi ter com seu pai na sala. Ressentido e incomodado com a
vergonha de não ser o varão que fantasiava, foi direto: “Pai, sou um completo
idiota e tenho um pau pequeno! O que devo fazer?!”. A gravidade da denúncia foi
tamanha que fez com que o pai deixasse de assistir ao Manhattan Connection – e
logo na fala do Mainardi – para voltar seus ouvidos para o filho. Advogado bem
sucedido, frequentador dos circuitos sociais mais exclusivos da cidade, o pai
era um homem fino e benfazejo que gostava de ostentar aquilo que seus pares
acreditavam ser insígnias de refinamento cultural e poder econômico. Era leitor
voraz das tramas intricadas de Dan Brown, dos romances profundos de Chico
Buarque e dos enredos cósmicos de Paulo Coelho. Ouvia com muita frequência os
expoentes da MPB contemporânea: Maria Gadú, Vander Lee, Ana Carolina e,
especialmente, Marisa Monte, a qual considerava a última grande diva da música
brasileira. Só andava de SUV importada e dividia a humanidade entre os que iam
uma vez por ano a Miami se entregar ao delírio consumista dos outlets e os que não podiam fazê-lo.
Era, como se pode perceber, um ser de alma rasa, mas, imensamente rico.
“Por
que tanto desespero, meu filho?! O que houve?!” Pela primeira vez em muito
tempo, estabelecia-se entre esses dois homens a solidez que toda relação
paterno-filial exige. A aflição do filho transformou uma relação de
conveniência e pouco comprometimento mútuo em algo profundo, ainda que efêmero
e indefinido. “Pai, não sei mais o que fazer. Tenho tudo o que preciso para o
sucesso: tenho grana, sou bonito, frequento os lugares da moda, uso roupas de
marca, pego um monte de mulher, mas...”. “Mas, o quê, filho?”. “Meu pau é tão pequeno...”,
disse o nosso herói embargando a voz e olhando para baixo a imprecar o destino
que o fez tão bem nascido, mas desprovido da virilidade que se exigia de um
jovem em seu papel social. O constrangimento era tanto que se poderia respirá-lo.
“Calma, meu rapaz. Para tudo na vida se dá um jeito. Ainda mais para nós que
temos dinheiro. Saiba de uma coisa: não se deixe abater por um detalhe, meu
filho, porque, na verdade, o tamanho do pau não importa. O que realmente conta
é o que você agrega a ele.” Disse o pai em tom conciliador e com um cínico riso
de superioridade que a vida talhara em seu rosto, dando-lhe um falso ar de
sábio calejado pelo tempo. “Agregar? Como uma prótese? Não, pai. Isso não.”
“Relaxe.”, disse o pai voltando-se para a televisão. “Deixe que eu resolva isso
para você. Confie em mim, que já sei do que você precisa.”, arrematou para,
aproveitando-se da confusão do filho, sacramentar-se aos olhos deste como o
dono da conversa e senhor das circunstâncias. A contundência do pai deixou
nosso herói encucado, contudo não mais agoniado com a revelação que o espelho
há pouco lhe obrigara a encarar. Preferia a anestesia do não saber à dor da
verdade. Aquietou-se.
No
outro dia, ainda de manhã, o pai batia à porta. “Filho, acorda! Tenho um
negócio para te mostrar. Venha logo!” Aturdido, o jovem rebento olhou para o
relógio. 11:33. “Já vou!”, disse ainda bocejando. “Certo. Espero você lá
embaixo”. Ainda sem entender muito bem quais os intentos do patriarca, nosso
herói entrou desprovido de expectativas no elevador, imbuído tão somente da
banalidade que só a rotina pode proporcionar ao ser humano. Só que, desta vez,
a viagem lhe levaria ao encontro do inesperado. Lá chegando, viu o pai, numa
das vagas de garagem, com os trajes que a advocacia lhe exigia e com um sorriso
de político em época de campanha. “Venha, meu filho! Venha logo!”, disse-lhe,
abraçando-o. “Aqui está a solução que lhe prometi!”, apontando para algo encoberto
com uma capa preta. “Não vou fazer suspense. Você sabe que não gosto dessas
coisas.”, falou, puxando a coberta e revelando uma moto alaranjada novinha em
folha. Mas, não era qualquer moto, vale ressaltar. Era uma moto esportiva de
luxo Honda CBR 1000RR, muito conhecida pelos entendidos no assunto como
“Repsol”! Uma máquina feroz de velocidade e de design arrojado que corta o vento como uma lâmina. Acossado feito
bicho do mato, o filho foi se aproximando do presente, olhando com atenção cada
componente seu com uma expressão insondável no rosto. O genitor apenas
contemplava a cena, já certo do sucesso de sua empreitada. “Sente nela.”,
comandou docemente ao que o filho prontamente atendeu, não sem certo
estranhamento. “Isso. Agora ligue a moto.”, disse com seu riso triunfal de
canto de boca. O ronco grave do motor desencadeou no filho uma estranha sensação
de poder que lhe agradava. O som de seu brinquedo novo reverberava a masculinidade
que ele mesmo não tinha, e, por ser agora sua propriedade, sentia-a parte de
si. Parecia mais macho em cima dela, infinitamente poderoso, como um iluminado
detentor de um artefato forjado pelos deuses ou coisa que o valha. Um Prometeu roubando
o fogo do Olimpo. “Perfeito. Agora acelere!”. “Vruuuuuuuuuuuuuuuuum!”. Transe. O
filho não mais sentia o corpo. O vigor do barulho da moto abriu-lhe as portas
da percepção numa experiência transcendental. De repente, e de modo
absolutamente imprevisto, viu-se muito além de si mesmo e existencialmente conectado
ao cosmo. E conectado pelo pau! Pois, o ruído ensurdecedor que a moto emitia ao
mais singelo gesto de sua mão direita assumia contornos fálicos impetuosos e
viris que a diminuta genitália que a Natureza lhe proveu jamais sequer insinuou.
No fim das contas, não era uma moto que ganhava do pai, e sim um pau metafísico
para, finalmente, chamar de seu. Mas, estúpido que era para avaliar toda a,
digamos, dimensão espiritual que essa liturgia mecânica desencadeava, contentou-se
em gozar da sensibilidade epidérmica que o momento lhe brindava. A simbiose estava
completa. “Bem, o tanque está cheio. Divirta-se.”, disse o pai como se nada
houvesse acontecido que não a entrega de um simples regalo. O nosso herói,
entretanto, encontrava sua vocação.
Ir à faculdade
tornou-se um evento. Aluno do quinto período do curso de Direito, o nosso herói
era pouco afeito aos estudos. Na verdade, ingressara na vida acadêmica mais
para dar alguma satisfação ao pai, que bancava sua faculdade e esperava vê-lo
seguir carreira jurídica, do que por vontade própria. Na superficialidade de seu
íntimo, tinha a vaga consciência de que não sabia exatamente o que queria da
vida. Orbitava entre a inércia, os paparicos típicos de filho único e a falta
de perspectiva, de modo que, intuitivamente, seguir os caminhos já pavimentados
pelo pai lhe pareciam suficientes. Não necessitavam esforço. Além do mais,
justiça seja feita, gostava do clima de azaração que permeava as turmas pelas
quais passava e dos fins de noite nos barezinhos das redondezas para conversar
as trivialidades inúteis de sua existência. Logo, não tinha do que reclamar. Só
que agora com a “Repsol”, ir às aulas deixou de ser uma mera rotina para
alcançar um novo patamar. Passava agora pela rua da faculdade não mais ocultado
pela obscuridade do comum que a civilidade impõe aos homens, mas sob as luzes
da posição de destaque, acelerando pausada e levemente sua moto para insinuar aos
demais a potência que esta lhe delegava, tal como um animal selvagem que busca impor-se
líder e reprodutor de um grupo através da combinação da força bruta com o
exibicionismo coreografado de seus atributos. Queria ver e ser visto. Mais ainda,
queria ser admirado por aqueles desprovidos desse maquinário possante que tinha
à mercê de suas vontades. Os olhares que lançava de esguelha captavam o
assombro dos desconhecidos, enchendo-lhe o peito de glória e prestígio. Ainda
que apenas para si mesmo. Ainda que o barulho incomodasse os outros. Não
importava! É uma capacidade premente dos tolos ver realidade em suas fantasias.
De toda forma, chegando ao estacionamento, deu de cara com um colega de classe.
“Porra, véi! Uma ‘Repsol’, doido! Botou pra fuder!”, disse o colega num dialeto
rudimentar que derivava do português de outrora. “É, véi! Arretada, né não?!”,
redarguiu. “E então! Berra muito na alta! Eu tinha uma Hornet, mas essa daí é
bem mais foda. Óa, tu tá ligado que nas quintas tem um grupo de moto que roda
pela cidade?!”. “Tô não. É sério?!”. “É, pô. E só tem moto foda! Desse naipe aí.
Os caras se encontram pra exibir suas máquinas, curtir e dar um rolé por aí, tá
ligado? Acho que tu devia sacar.” Epifania. O que mais poderia almejar um jovem
castrado do ponto de vista freudiano, à deriva no mundo contemporâneo da aparência
desprovido de paradigmas ou quadros coletivos que lhe servissem de norte para a
Cultura, vagando de modismo em modismo em busca de um sentido? A ideia de um
grupo de eleitos rasgando licenciosamente as ruas da cidade, espíritos livres a
preencher a paisagem urbana com o grito selvagem do ronco de suas motos, guiados
apenas pelo desejo inconsequente por adrenalina, era uma anunciação dos anjos, uma
profecia sendo revelada. O nosso herói encontrava um propósito.
Chegou com
antecedência ao ponto de concentração do encontro. Não conhecia ninguém, por
isso achou prudente ser discreto. Tentou se aproximar sem fazer alarde, mas, nesse
ambiente de entusiastas das motos de alto desempenho, uma “Repsol” atrai
instantaneamente os olhares e agrega a seu proprietário todos os adjetivos de
um sujeito excepcional. “E aí, parceiro? Tranquilo?”, falou amistosamente um
dos participantes do grupo. Rapaz jovem, vestindo-se segundo os últimos catálogos
das lojas de moda masculina, e um tanto mofino, pilotava uma Kawasaki Ninja verde
que só por milagre parecia ficar de pé. “Tudo certo, véi.”, falou meio acanhado
o nosso herói, ainda sentindo o ambiente e se aclimatando. “É a primeira vez
que venho aqui, tá ligado? Um brother
me falou desse grupo, aí vim sacar qual é.”, justificando-se. “Bem que achei
que nunca tinha te visto por aqui. Bem-vindo! Aqui é sem stress. Ainda mais com uma máquina dessa aí, véi...”, disse o
estranho lançando um olhar de desejo para a “Repsol”. “Ela berra muito, véi?”,
perguntou o rapaz com um misto de timidez e empolgação. “Vruuuuuuuuuuuum!”, ao
mais leve giro da maçaneta. “Caralho! É foda! Que berro da porra!”, disse-lhe o
garoto cheio de entusiasmo. “Mostra a tua agora, véi.” “Vruuuuuuuuuuum!”. E
essa jogatina de demonstração de poderio motorizado logo se transfigurou numa demonstração
de virilidade, num teatro primitivo onde os machos mensuram seu poder através
da comparação dos falos. Depois de algum tempo nessa folgança de acelerar as
motos para medir qual era a mais potente, nosso herói sentiu uma excitação que
se alastrava por seus nervos descambando no êxtase. Do mecânico ao fisiológico.
Neste momento, quando o êxtase se arrefeceu em euforia, percebeu que todos
estrangulavam suas máquinas, produzindo um cânone ensurdecedor de ruído. Os cavaleiros
da noite urravam aos ventos um grito de guerra que celebrava seu poderio
másculo artificial. De repente, lá no meio de tantas pessoas que nunca tinha
visto, nosso herói sentiu-se entre os seus, parte integrante de um movimento e
defensor de uma causa. Ao se tornar um membro padronizado dos caçadores de
emoções efêmeras, sacrificou o pouco da individualidade que possuía para absorver
o ethos que regia aquele
microuniverso, sentir-se efetivamente incluído no grupo e reconhecido por seus
companheiros como um igual. Essa era toda a dimensão coletiva que conseguia
vislumbrar. Algo novo. Para que mais? Estava pronto para pegar a pista,
confiante entre seus irmãos. “Tô instigado! A galera vai sair! Vamos nessa!”,
falou celebrando seu entusiasmo e seguindo os outros membros da turba para
pegar a pista. Assim, entre arrancadas bruscas, manobras arriscadas e muito
barulho, a noite sucumbiu rapidamente ante a voracidade do tempo. Nosso herói
encontrava seu destino.
De
volta a seu quarto após essa epopeia de transgressão e velocidade, o nosso Aquiles
se sentia pleno. Refestelava-se na lembrança do que vivera há pouco, ainda com
a adrenalina percorrendo-lhe as veias. Novamente diante do espelho, nu, rememorava
as cenas de triunfo heroico de seu passeio noturno, dignas de serem
imortalizadas nas mais belas postagens nas redes sociais, os anais da fama de
seu tempo. O modo como costurava os carros que lhe atrapalhavam o caminho,
superando-os facilmente com o mínimo esforço de um giro de mão, as interjeições
de euforia que bradava a cada acelerada aguda que dava, a cada empinada que
conseguia, as emoções do perigo imanente à campanha, os gritos lancinantes de
sua moto a violentar o véu da noite que encobria a cidade; toda essa
experiência amplificava aquela dimensão cósmica que vivenciara quando ganhou a
“Repsol”. Embora fosse incapaz de vasculhar a imensidão dos sentimentos que lhe
povoavam, nosso herói se contentava em enaltecer a sensação de poder másculo que
essa cruzada lhe proporcionou. A ostentação de uma precariedade moral profunda
virava a seus olhos uma projeção fálica. Ele e sua moto, num só, penetrando o
universo. Refez o costumeiro ritual de vasculhar os pertences materiais que lhe
adornavam os aposentos e apreciar longamente o próprio corpo. Como de praxe, contemplou
suas pernas, peitoral, abdômen e braços. Encarou seu pênis diminuto. Riu! Não um
riso de escárnio, mas um riso de glória heroica, de aclamação narcisista, de
orgulho másculo, pois agora tinha-lhe agregado algo infinito. Recompôs-se. Fitando
seu reflexo, beijou o bíceps direito e se lançou à cama, exausto. Dormiu o sono
tranquilo dos imbecis.
Meu irmão, espetacular o conto. Gostei do "nosso herói". Realmente, Recife (e vários outros lugares do Brasil) está cheia desses "heróis".
ResponderExcluirEntre o hilário da situação, que todos conhecemos -e ao mesmo tempo odiamos, pelo respeito que merecem nossos magoados ouvidos citadinos- e um estudo socio/psicológico/comportamental muito bem estruturado, com lances irônicos mas muito verdadeiros, fico com todos. Essa sua aversão pela idiotice, meu caro Bruno, tem aqui no seu amigo um seguidor. Tömei-me de estranha sensação de doce vingança lendo esse texto muito bem bolado, muito bem escrito e principalmente muito atual. A cara do Recife nas noites das quintas-feiras, onde o mau gosto de turmas de beócios extrapola a estupidez do ruído infernal de escapes-livres, roncos ensurdecedores que demonstram o intenso desrespeito para com a comunidade e o descumprimento das mais comezinhas regras de convívio social. Esse des-paulizado idiota está muito bem representado no seu ensaio, devidamente estudado e catalogado como um espécime que beira a insanidade. Desgraça da raça, infelizmente, gente como esse "boyzinho de meio-falo", merece o repúdio dos cidadãos de bem, que no meio da noite, ou das madrugadas recifenses tem que se armar de profunda paciência para com essa corja de indigentes. E que eles não se atrevam a vir para o nosso Poço da Panela, como têm mal-assombradamente perturbado o sossego dos moradores do Parnamirim, Boa Viagem, Rosarinho, Apipucos e Casa Forte. Que eles desapareçam nas brumas da sua insignificância e que encontrem ruidosamente os famosos "postes de borracha" de que nós, antigos moradores dos imortais subúrbios da Cidade Maurícia falávamos tanto, há décadas passadas... Parabéns pela inventividade e prossiga nessa sua tarefa de nos alertar com ironia e humor, para as mazelas do nosso tempo. Pior que um pau metafísico é a realidade de um ser infra-cerebral!
ResponderExcluirMaravilhoso... sua narrativa é linda, cara. Encantado. Espero ansiosamente pelos demais Animais Sociais.
ResponderExcluirPS: Nossa vanguardista Recife nunca verá seres como este...
Tomé
Li seu conto e achei fantástico! E acredite, o “ herói” que você nos apresenta em muito se assemelha a tantos que encontramos nas academias, que tem no culto ao corpo físico o único projeto de suas vidas. Interessante também a solução encontrada pelo pai do jovem em conflito, que com sua prepotência acredita que o dinheiro resolve tudo. Parabéns por construir uma história conexa, cativante e de excelente narrativa. Sucesso!!
ResponderExcluirCristina Monteiro