Caros
leitores do Blog Variações para 4, eu prometo que no ano que vem não peço
absolutamente nada que seja contra o bom senso. Na virada de 2011 para 2012,
muitos testemunharam o meu pedido (além dos normais – saúde e etc e tal):
“Gostaria
que em 2012, as pessoas levantassem menos a bola pro meu lado! Que não
deixassem a pelota quicando lindamente esperando aquele chute (que pega na vêia)
ou aquela cortada que proporcionará uma grande medalha ao adversário”.
Eu explico! O culpado disso é o Sr.
Gustavo Paes! Precisamente às 05:13 da manhã de hoje, vi um post do mesmo no
facebook. No referido, a música “Time is running out” do Power Trio britânico
Muse. O grande problema da questão foi
que a bola começou a quicar lentamente na minha frente afinal, o “Cauby Peixoto
do rock nacional” é que entoava a canção. De quem estou falando? Deixem para o final... Por favor.
Confesso que às vezes eu sou cruel comigo
mesmo. Fui buscar na internet este “lançamento” intitulado Black Heart e ouvi o
mesmo de cabo a rabo. Em termos de repertório o disco está longe de ser fraco.
Muito pelo contrário! Trata-se de uma compilação do idealizador do projeto para
homenagear bandas as quais ele admira bastante. Muito justo! Já em termos de
arranjos, instrumentação, vocais, backround vocals e todo resto é uma
verdadeira hecatombe sem proporções.
Analisando comentários gerais sobre o
disco, a palavra que mais encontramos é: KARAOKÊ. E eu afirmo que é isto mesmo!
Os arranjos são uma piada de péssimo gosto com qualquer pessoa que um dia tenha
ouvido os clássicos em questão. A versão
de “Love will tear us apart now”, tem um arranjo muitíssimo parecido com o
famigerado joguinho de Master System -
Alex Kidd in The Miracle World. E olhe que pelo tempo que foi feito, o
arranjo do jogo ainda é melhor. “Suspicious Minds” certamente fez Elvis revirar
na tumba achando um crime esta versão “sonhei que era o The Police”. “Steady as
she goes” dos medianos Racounters (hoje Sabouteurs) virou uma cópia descarada
do melhor estilo surffer do Midnight Oil (isso é a cara do vovô garoto em
questão). “Dancing Barefoot” de Patti Smith faz vergonha a qualquer rockeiro
nato! Inclusive, acho que a mesma renegaria o gosto pessoal do “cantor” em
afirmar que ela é um ícone para o mesmo. Ainda falando desta versão, imaginem
um violino estilo “western saloon” tão desafinado e sofrível como o que fizeram
com o refrão. Agora vamos falar sobre formas geométricas. Sendo mais
específico, vamos falar sobre a linhas retas e círculos. O que este elemento
fez com “There´s a light that never goes out” do Smiths é um crime musicalmente
geométrico! Principalmente se falarmos em Morrisey, que possui um balanço vocal
diferenciado e de um gênio da guitarra chamado Johnny Marr. Na versão “Black
heart” o começo é o fim. Similar a um cachorro correndo atrás do próprio rabo.
O restante do disco é aquela mesmice, salvo “le grand finalle”.
Existem músicas, que por mais que o tempo
passe, ficam imortalizadas em apenas uma versão. O primeiro “single” de
trabalho do disco é uma composição de Prince (eu gosto desta música), que ficou
mundialmente conhecida e imortalizada por Sinnead O´Connor em 1990. No entanto,
assim como afirmou o Altamente Ácido, esta versão me faz crer que existe
subsolo no inferno! Deixo este “presente” para vocês, como o grande final do
“Black Heart”. Quiçá fosse do “Peidinho” Ouro Preto.
E
fica meu apelo: “Sr. Dinho Ouro Preto: por favor, não tente acabar com o rock
internacional como você insiste em fazer com o rock nacional. Ou então, abandone a carreira de "cantor" e assuma a pose de "modelo vovô tatuado", que adora tirar a camisa nos shows para que as menininhas molhem as calcinhas sonhando em namorar um rapaz de tatuagens, mas não fazem com medo dos pais."
Sem mais...
Que coisa horrivel DEUS! Versão de participante de programa do Raul Gil. Além do clipe buçanha!
ResponderExcluirEu li o texto,inicialmente, sem reparar que era o autor e, de cara, vi logo que era Gilberto. Hahahaha...É só o que Dinho Ouro Preto sabe fazer, coisas lindas são complicadas demais pra ele.
ResponderExcluirFiquei com "vergonha alheia" desse vídeo...
ResponderExcluirEu detesto o Capital Inicial e odeio a postura desse cara! Depois deste disco então...
ResponderExcluirGilberto da Costa Carvalho